Manejo integrado e vermifugação controlada são essenciais para o controle de verminoses em equinos.
Os equinos são susceptíveis a uma variedade de espécies de parasitas, principalmente helmintos, que afetam negativamente a saúde, o bem-estar e o desempenho. Provocam desequilíbrio na homeostase do organismo, competem por nutrientes e podem até ocasionar problemas mais graves, como a síndrome cólica equina.
Continue lendo o texto para entender a importância do controle da verminose nos cavalos.
O controle eficaz de parasitas é essencial para o crescimento e desenvolvimento saudável dos potros e manutenção da qualidade de vida e desempenho dos equinos adultos.
Os animais parasitados podem apresentar os seguintes sinais: baixo escore de condição corporal, abdômen distendido, retardo no crescimento, pelagem áspera, fraqueza, diarreia, má digestão e má absorção de nutrientes.
As drogas antiparasitárias têm sido, muitas vezes, utilizadas de forma regular e indiscriminada, comprometendo assim, a eficácia da maioria dos produtos antiparasitários licenciados para uso em equinos. Por isso, a administração de vermífugos tem sido cada vez mais discutida entre os profissionais de medicina veterinária.
Atualmente, programas integrados estão sendo aplicados com o intuito de controlar as verminoses na criação de equinos. É uma forma de reduzir o grau de infestação por parasitas no ambiente e evitar o uso de anti-helmínticos de forma descontrolada.
Neste cenário, podem ser destacados:
O manejo de pastagens, a coleta fecal (para a realização de exames coproparasitológicos e verificação da necessidade ou não da utilização de vermífugos) e a rotação com o controle da lotação dos piquetes, além de serem eficazes na redução do número de ovos eliminados nas fezes e de larvas infectantes presentes no pasto, são fundamentais para a redução da necessidade de tratamento com anti-helmínticos.
A recomendação é que as fezes sejam removidas dos piquetes pelo menos duas vezes por semana, especialmente quando as condições de temperatura e umidade são propícias para o desenvolvimento dos ovos e larvas infectantes no pasto.
O exame de contagem de ovos por grama de fezes permite identificar os grupos de animais que estão liberando o maior número de ovos e, consequentemente, os piquetes que estão mais contaminados, além de auxiliar na decisão do uso ou não de antiparasitários no tratamento dos animais.
Normalmente, os piquetes ocupados por animais jovens, especialmente potros, tendem a apresentar maior carga parasitária nas pastagens. Eles apresentam menor imunidade aos parasitas e são mais propensos a liberar números elevados de ovos nas fezes, por isso exigem mais atenção e cuidados.
Os equinos recém chegados na propriedade devem ficar em quarentena. Estratégia importante para prevenir que sejam fontes de infecção de parasitas e outras enfermidades para os animais já instalados.
Contudo, para garantir o efetivo controle de verminoses na criação e manter o desempenho dos cavalos, além dos manejos mencionados, é fundamental que os cavalos recebam alimentação completa e de qualidade, cuidados veterinários e condições propícias para expressarem comportamentos naturais, como pastejar, caminhar, correr e se socializar com outros animais.
Está com dúvidas sobre quais práticas adotar para o controle de verminoses em sua propriedade? Procure orientação com o médico-veterinário de sua confiança.
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