Entenda por que, mesmo tendo casos cada vez mais raros, a raiva canina jamais deve ser negligenciada; saiba o que ela é e como evitar que seu pet a contraia.
Você sabia que, em 1999, mais de 1200 cachorros foram acometidos pela raiva canina? Esse número, segundo o Ministério da Saúde, reduziu drasticamente, chegando a apenas 11 casos confirmados em 2020, pouco mais de 20 anos depois da implantação do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR), que determinou a vacinação antirrábica canina e felina no país.
Apesar da queda significativa, separamos alguns motivos para você continuar de olho na doença e não descuidar com os perigos que ela pode trazer a você e ao seu cãozinho. A seguir, leia tudo o que você precisa saber sobre essa doença. Boa leitura!
A raiva canina é uma infecção viral que pode atingir cães de todas as raças. Em termos científicos, ela é uma zoonose (doença transmissível entre pessoas e animais) gravíssima, que na grande maioria dos casos, leva o infectado, seja pet ou ser humano, a óbito.
Por isso, para garantir a imunização contra a doença e proteger a saúde do tutor, a vacina contra raiva deve ser aplicada quando o pet ainda é filhote. Os reforços vacinais também são imprescindíveis, e devem ser administrados conforme a indicação do seu veterinário.
No caso dos cachorros, as complicações variam de acordo com estágio da doença, tempo de infecção e diagnóstico. Entre os principais sinais clínicos de raiva canina, geralmente, estão:
Antes de tudo, é importante entender que o vírus da raiva canina fica na saliva do cachorro infectado. Sabendo disso, fica mais fácil entender a causa da infecção do seu pet e, mais do que isso, identificar a situação em que ele a contraiu.
Geralmente, a infecção ocorre por meio de um contato transcutâneo, ou seja, pela travessia do vírus através da pele. Por isso, a transmissão ocorre, principalmente, pela mordedura. Em alguns casos, a lambida ou a arranhadura também podem transmitir.
No caso da raiva urbana, é o mais comum. Mas isso não exclui o fato de que o seu cãozinho pode ser infectado por um gato ou até mesmo um animal silvestre. Por isso, esteja sempre de olho no ambiente em que você e seu pet estão transitando. Isso é crucial!
Identificou alguns dos sinais clínicos citados acima? Leve seu pet ao veterinário de confiança assim que puder.
Infelizmente, a raiva não tem cura, seja para cães ou gatos. Por isso, os principais órgãos de saúde alertam: investir tempo e dinheiro na prevenção dessa doença é fundamental. Algumas medidas que você pode tomar são:
A melhor forma de prevenção da doença é através da vacinação. A vacina contra a raiva canina, conhecida como antirrábica, deve ser aplicada anualmente e a primeira dose deve ser dada entre os primeiros 3 a 5 meses de vida do pet.
O que achou do conteúdo? Caso ele tenha o ajudado a entender melhor sobre a raiva canina e o que você deve fazer para evitá-la no seu pet, continue acompanhando o blog da Organnact para ficar por dentro de outras informações úteis e curiosidades no mundo dos pets!