Quem não tem aquela vontade de passar o dia embaixo de uma boa coberta tomando uma bebida quente durante o inverno? Você já se perguntou se o seu companheiro também sente as mudanças no clima ou se cães e gatos sentem frio?
E a resposta é: sim, os pets podem sentir frio. Por este motivo, exigem atenção e cuidados especiais durante o inverno.
Assim como nós, os pets são seres endotérmicos, pois possuem mecanismos para a regulação térmica, portanto, conseguem regular e manter a temperatura corporal estável mesmo com as alterações ambientais e climáticas. No entanto, alguns pets são mais suscetíveis à percepção de frio do que outros. Isso porque o porte, a pelagem, o peso, a idade e a raça determinam a sensibilidade em relação às temperaturas.
Identificar que um pet está sentindo frio é fácil e consiste em prestar atenção aos sinais que ele indica. Alguns comportamentos dos pets podem indicar que eles estão tentando se aquecer.
Quando sentem frio, os gatos costumam ficar com as extremidades, como patas e orelhas, geladas. Além disso, eles tendem a ficar mais parados, sendo comum que busquem contato físico com o humano, para a troca de calor. Ainda, eles procuram locais mais quentes, como no sol, ou embaixo de cobertas.
Os sinais que os cães demonstram são parecidos com os demonstrados pelos gatos. Eles também costumam ficar com as patas e orelhas geladas e procurar abrigos aquecidos, como embaixo de cobertores ou em locais que pegam sol. Além destes indícios, os cães também deitam encolhidos, quase formando um círculo com o próprio corpo, e preferem passar a maior parte do tempo deitados e abrigados.
Proteger um pet do frio é fácil e consiste, basicamente, em oferecer opções para os pets se aquecerem. O que pode ser feito com o auxílio de roupinhas, se o cão ou gato for adepto ao acessório; com mantas e cobertores na caminha ou casinha onde o pet costuma descansar. Um outro cuidado em relação à caminha é evitar que ela tenha contato direto com o chão, o ideal é que fique elevada ou protegida com uma camada de tapete ou cobertor, para evitar que a temperatura e umidade do chão cheguem à caminha.
Outro cuidado importante é evitar banhos nos dias de muito frio. Quando o banho for realmente necessário, o ideal é que aconteça próximo aos horários em que as temperaturas estão mais altas, para que o pet não sinta tanto frio. E nestes casos, o uso de secador é indispensável para auxiliar na secagem da pele e dos pelos do pet.
Cuidar da tosa também é essencial. A tosa pode afetar os mecanismos da termorregulação animal. O controle de temperatura dos pets está associado ao comprimento, à espessura e à densidade dos pelos. A tosa pode dificultar estes mecanismos, uma vez que a pelagem atua como um protetor e isolante térmico, fazendo com que o animal não perca ou receba calor em excesso. Em casos mais graves, o gato ou o cão pode ter quadros de hipertermia e hipotermia quando a tosa é realizada de forma inadequada ou em épocas inadequadas (muito frio ou muito calor).
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