(Foto: Pexels/ Piotr Musioł/ CreativeCommons)
A alimentação dos animais é uma das principais preocupações de qualquer tutor. Garantir que o pet esteja recebendo todos os nutrientes necessários é uma maneira de lhes proporcionar uma vida longeva e feliz. Isso é ainda mais importante para os pets que possuem alguma deficiência motora, sensorial ou doença crônica. Para esses casos, a dieta pode ser, inclusive, parte do tratamento.
“Uma dieta desbalanceada na fase de crescimento sem cálcio suficiente, sobretudo de animais maiores, como cães grandes, pode causar problemas na coluna e desenvolvimento ósseo inadequado. Já em gatos, por exemplo, a deficiência de taurina pode levar à cegueira”, explica a zootecnista Mariana Perini, doutoranda em Nutrição e Produção Animal.
Contudo, em última análise, a dieta de um animal com deficiência é algo que deve ser analisado caso a caso, como coloca a médica-veterinária Ana Beatriz Fasolai, mestranda em Nutrição de Cães e Gatos.
“Tudo depende da deficiência e qual é a causa dela. Por exemplo, um pet que nasceu cego, com um membro faltando ou com algum problema auditivo não precisaria, a princípio, de uma dieta diferente de um pet sem deficiência. Mas, se o problema foi algo que ele desenvolveu durante a vida, com outra origem, é diferente. Nesses casos, precisamos entender as causas para fazer as alterações necessárias”, explica.
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